Estive na palestra aberta ao público do químico Marcos Eberlin, "A
origem da vida", resumindo, ele defende o universo criado e regido por um
criador inteligente (intelligent designer) e se coloca categoricamente
contra o evolucionismo; apesar de na palestra ele não usar o conceito
"deus", afirma que pessoalmente acredita que o criador inteligente é
o deus bíblico, Javé. Ele ao menos teve o pudor de não defender abertamente o
refutado mito do criacionismo narrado no livro de Gêneses – tudo em tal mito é
contraditório à ciência, uma das muitas coisas cômicas e grotescas, p. ex., é a
alegação de que os vegetais foram criados antes do Sol e das estrelas (Gn 1;
11-16). Em suma, a palestra serviu apenas pra ver o nível de fantasia em que
vive os afirmadores do criacionismo pseudo-científico. Segue crítica abaixo.
Antes de mais nada, gostaria de criticar a postura dos organizadores da
palestra: eles não abriram para o público participar, ao invés de passar a
palavra aqueles que se inscrevessem, deram apenas um pedaço de papel para
formular questões, que nem mesmo foram lidas ao final, pegaram apenas as partes
convenientes e censuraram os argumentos contrários. Tal atitude foi uma das
mais absurdas que presenciei, estou acostumado a participar de palestras de
grandes nomes – como Charles Taylor, Ferreira Gullar, Dominique Losurdo, Rubem
Alves, Fernando Novais, Moacyr Scliar, Zuenir Ventura, Drauzio Varella, Padre
Mac Dowell, Craig Thompson, Frei Betto, Leonardo Boff, Sebastião Trogo, Peter
Bornedal, Sérgio Cardoso, Luís Giffoni, etc –, e jamais vi uma palestra digna
que não desse a palavra ao público, sobretudo na UFMG. Usaram nosso espaço e
mesmo assim contrariaram a maneira que nos portamos na Universidade Federal, a
saber, sem censura e todos no mesmo nível pra fazer colocações. Cabe ressaltar
a postura do apresentador da palestra, um sujeito que eu não sei o nome, nem
sei se é da casa, o cara parecia um "Sílvio Santos gospel" achando
que estava no tapete vermelho do Oscar, querendo aparecer mais que o
palestrante, puxando saco do último de forma indescritível – acreditem, caberia
um comentário a parte só sobre os sapatos do cara, mas os pouparei. Tal
ambiente parecia mais uma igreja, não só pelo público esmagadoramente cristão,
mas por podar opiniões contrárias, lamentável. Só faltou recolher dízimos e
ofertas no final! (Nesse ponto isento o palestrante Marcos Eberlin, este se
mostrou aberto para responder às questões privadas daqueles que chegaram até
ele depois da palestra, inclusive recebeu-me educadamente no final, diga-se de
passagem que alguns ficaram lá para escutar minha questão e de outros, o que
deveria ter sido feito durante a palestra, portanto, a censura relatada cabe
tão somente a péssima organização da ALEF - TAV).
Pois bem, vamos às críticas sobre a palestra:
Pra começar, não se trata de uma palestra cientifica/acadêmica, os temas
são abordados de forma muito rasa, sempre só pegando o básico e num linguajar voltado
pra pessoas sem qualquer conhecimento na área, é mais infantilmente didática
que argumentativa. Não foi apresentado se quer um artigo científico como
referência, não foi trago um estudo ou pesquisa séria, mas apenas opiniões
jogadas ao ar, com desenhinhos e videozinhos simplórios pra, sinceramente,
alunos do ensino fundamental e olhe lá!
Se trata de uma palestra pautada na emoção, ridicularizando opiniões
contrárias respaldadas em séculos de pesquisa, sem quaisquer refutações
sustentáveis (e o público só faltando gritar aleluia). Por exemplo, logo no
início é passado um vídeo para louvar (e a palavra é esta mesmo, louvar!) as
criaturas do universo, sobretudo o homem, afirma que o mesmo é uma
"máquina perfeita" – se esqueceram da nossa frágil coluna, um péssimo
artefato de engenharia para um bípede ereto, das doenças, anomalias genéticas,
deformações, vírus e bactérias que nos matam sem o menor esforço. Passam a
visão antropomórfica do mundo como se tudo fosse perfeito à luz do que o homem
considera belo e bom.
À seguir, ele usa vários desses exemplos simplórios para afirmar que
estamos diante de unicamente duas hipóteses quanto à origem do universo: 1- Se
trata de um criador inteligente, ou 2- Se trata de forças naturais. A palestra
tem tais como pilar, o que já é um erro, pois não estamos apenas diante dessas
hipóteses. Primeiro, as duas coisas podem ser uma só, como na visão Panteísta
(Ezpinosa) p. ex., o "designer" não precisa estar fora das
forças, tal pode ser um com elas. Segundo, filosoficamente a criação não é algo
necessário, haja visto a teoria atomista (Demócrito), onde nada foi criado,
sendo os átomos e o vazio eternos – pode-se argumentar que mesmo nessa situação
é necessário pensarmos numa configuração primeira de tais átomos, ou ainda que
fora necessário algo para tirá-los da inércia, de fato, são argumentos a se
considerar, mas ainda assim não implica que tal causa do movimento tenha sido
algo fora do universo, é perfeitamente possível imaginar "átomos
autônomos". Terceiro, a criação também pode ser colocada em suspensão
quando reconhecemos que o observado empiricamente pode ser mera ilusão, meu
cérebro pode estar numa cuba, similar ao filme Matrix (1999); ainda pode-se
afirmar que a ilusão na cuba teve um início, de fato, mas isso não implica que
algo fora criado além de "mim", podem ser imanências do meu ser.
Quarto, sabemos que ciência é sempre dos fenômenos, nunca da "Coisa em
si", como bem demonstra Kant, quando a última, estamos fadados à
ignorância, pois não existe ciência pura, isso é ilusão, toda a ciência que
fazemos é necessariamente contaminada pela perspectiva humana, não importa se
estamos usando o melhor macro ou microscópio, sempre é o olho humano por trás,
mesmo usando o melhor acelerador de partículas, sempre é o homem a observar os
dados.
Ele falou muito sobre como é raro nosso planeta, como é singular a vida
na Terra, como tudo está ajeitado de acordo e coisa e tal; é verdade, mas ele
compara que tal é como ganhar inúmeras vezes na loteria, usa velha analogia dos
dados sempre caindo com a mesma face pra cima pra alegar que tal não pode ser
obra do acaso. Mas esse não é um bom argumento, não só devido ao fato de que o
universo é um ambiente extremamente hostil, mas sobretudo porque alguma
formação teria que haver nele, não importa se é uma em um trilhão, alguma teria
que estar lá, não há nada de espetacular nisso. Conhecemos apenas a formação em
que vivemos, logo, não temos como ajuizar sobre as (possíveis) infinitas
outras.
Uma das coisas que ele ridiculariza, ou melhor, tenta ridicularizar sem
apresentar qualquer fundamento, apelando tão somente para a emoção, são as
hipóteses de como a água se deu na Terra e como a Lua surgiu, entre outras. Não
só uma vez ele perguntou se "acreditamos em Papai Noel" ao trazer as
melhores teorias científicas da atualidade ao tema. Curioso que ele nega as
teorias mais plausíveis vigentes sem apresentar qualquer outra no lugar, se
resume a dizer que foi obra do "criador inteligente". Ele alega que
defende uma ciência racional (usa a expressão "Ciência com C
maiúsculo" pra dizer tal) e respaldada da experiência. Ora, como é
possível um químico defender que átomos surgem do nada?! Pois se ele afirma que
a água (H²O) na Terra é criação do intelligent designer sem mais, é
exatamente isso que ele está afirmando! Sobre a influência do planeta Júpiter
para o acúmulo de água na Terra, ele simplesmente a desqualifica dizendo que,
segue suas próprias palavras: "isso é acreditar no São Júpiter, mas vocês
não acreditam em gnomos e fadas, certo?". Ele nega as hipótese do
surgimento da Lua – uma parte que se soltou da Terra, ou um planeta pequeno que
se chocou com o nosso –, sem demonstração, sem apresentar qualquer outra no
lugar, dizendo tão somente ter sido "obra das mãos do criador inteligente".
Como alguém que diz tomar a ciência como base acredita que algo surge do nada?!
Quando foi que se observou algo surgindo do nada pra levantar tal hipótese?!...
Deus é sempre a resposta mais fácil para "resolver" qualquer
problema, nada como dizer simplesmente "foi deus que fez" mediante o
desconhecido. Ao se descobrir os mecanismos de um fenômeno qualquer, deus perde
o mérito como causa de tal – como diz o físico Neil DeGrasse Tyson, "deus
é um bolso cada vez mais vazio". O Marcos Ebelin não usa o conceito
"deus" na palestra, como já dito acima (usa sempre "criador
inteligente"), contudo não se saiu bem ao argumentar contra o God of
the gaps (Deus das lacunas), se resumindo a dizer que era a melhor
explicação, sem apresentar qualquer fundamento sólido. Vejam, mesmo que se
explique algo, como por exemplo os mecanismos físicos dos raios (ele traz tal
exemplo na palestra pra dizer o que são forças mecânicas naturais), não podemos
descartar Zeus por trás, para o Marcos podemos sim, ele diz apenas que Zeus não
é a melhor explicação, mas desde quando uma explicação melhor refuta cabalmente
a "pior" sem mais? Claro que não estou aqui falando que devemos levar
a hipótese de "Zeus lançador de raios" a sério, o que estou afirmando
é que não temos como falsificá-la ao explicar o mecanismo que leva a tal, pois
Zeus pode ser o criador do mecanismo – certamente não temos qualquer motivo
para levar tal hipótese (mística) a sério, pois podemos explicar tal de forma
bem mais simples, só por fenômenos físico-químicos, é a conhecida Navalha de
Occam –, assim como a hipótese do criador inteligente é infalsificável, pois
independente do que ocorra no mundo, os que acreditam no criador inteligente
podem dizer que é obra de tal, ora, desde Karl Popper reconhecemos que o que
não é passível de falsificação não pode ser tomado como teoria científica, pois
não existe teste para refutar tais alegações.
O Marcos afirmou, mostrou ilustrações e usou várias metáforas para dizer
que a vida conforme exite não aconteceria simplesmente com o tempo. Mas como
alegar isso se o que conhecemos do universo é tão ínfimo? Como negar a atuação
de uma força natural que ainda não conhecemos que pode elucidar tudo?! O fato
de não sabermos como a vida surgiu, não nós dá o direito de afirmar que tal não
pode ter surgido de forma natural, apenas não sabemos, logo a atitude racional
e sincera é suspender o juízo, não afirmar que é obra de um ser que não se
manifesta no mundo. Pode ser obra de tal? Sim; assim como pode não ser, por
isso a única posição sustentável é a cética.
Ele ainda fala que a vida é coisa rara e por isso somos "obra
prima" de um criador. O que é, mais uma vez, insustentável, pois chamamos
de vida a vida que até hoje observamos, compostos complexos de proteínas e
água. Mas logicamente falando, não temos como descartar outras formas de vida,
o fato de apenas conhecemos vida com aminoácidos, não implica que não exista
outras formas de vida sem. Como refutar a possibilidade de existir seres vivos
que são compostos de fogo, de chumbo, ou de areia? Por mais que pareça ficção
científica, o "homem-fogo" logicamente pode existir, seria tão
somente uma forma de vida completamente diferente do que conhecemos. Sendo
assim, não é um bom argumento tomar a complexidade de seres vivos formados de
água para afirmar um criador inteligente; a vida (complexa) é fascinante por si
só? Sim. Mas o próprio termo fascinante está sobrecarregado de antropomorfismo.
A vida conforme a conhecemos nos causa fascínio, mas só, daí o resto são
hipóteses e/ou ilusões.
Rapidamente o Marcos negou a teoria do Multi-verso ou das
"Cordas", mais uma vez, sem apresentar qualquer argumento válido. Pra
quem não sabe, tal teoria explicaria muito bem todas as tomadas pela ciência
atualmente, uniria a física quântica, a gravidade, o eletromagnetismo e outras
forças da natureza, ela é mantida em suspensão pois até o momento não pode ser
observada. Ele alegou que tal não é falsificável, mas veja, a física não toma
tal teoria, mesmo não sendo contraditória ao observado (antes o explicando), a
comunidade científica não a confirmou por não ter observação que a ateste. Ou
seja, é o que se deve fazer com a hipótese do criador inteligente: ela é
possível, mas não necessária.
Ele ainda nega o tempo geológico da Terra (sinceramente, como um
cientista pode negar o tempo geológico da Terra em sã consciência, dizendo que
em vez de bilhões de anos a mesma possui alguns poucos milhares?! Todas as
evidências refutam tal. Isso sim é mais absurdo do que acreditar em Papai
Noel!), do universo, dos animais e nega sobretudo o evolucionismo (como dizer
que os animais contemporâneos a nós surgiram exatamente como são hoje do nada,
num passe de mágica? Ora, quando foi observado algo semelhante a tal?!
Simplesmente negam todos os fósseis e evidências biológicas para se defender um
conto-de-fadas) – todos os pontos sem apresentar um estudo científico de fato,
se resumindo a citar uma ou outra frase de cientistas. O apelo à emoção nesse
ponto é totalmente visível, nega os inúmeros dados paleontológicos sobre a
evolução do homem, basicamente afirmando que não somos como os macacos sem
mais. Deu números errados ao dizer que nossa semelhança com os chimpanzés
diminuiu, disse ser 80%, quando na verdade é de 85- 95%. Não tocou no fato de
que eles tem apenas 2 cromossomos a mais que a gente, conseguem andar eretos,
agem de forma social, usam linguagem, ferramentas, tem o cérebro bem
desenvolvido, são onívoros como nós, mas deixa pra lá. Critica o evolucionismo
afirmando que os animais foram todos criados como estão e que tal não explica a
origem da vida. Ora, mas explicar a origem da vida nunca foi a pretensão de
Darwin! O evolucionismo é as mudanças genéticas que vemos (mutações), e
alterações relacionadas com o ambiente (sobrevivendo os mais adaptados), o que
com milhares de anos moldam as espécies, negar isso é fechar os olhos pra toda
e qualquer observação no mundo. Queria perguntar ao Marcos Eberlin como ele
explica o fato de não haver ossada do homo-sapiens da mesma época que as dos
dinossauros, já que ele acredita em uma Terra onde tudo existe há tão pouco
tempo!... E, ainda que o evolucionismo não fosse tão evidente como o é, ainda
que venha a se mostrar uma teoria falha, isso não nos dá o direito de afirmar o
criacionismo (de espécies) sem mais, pois não temos evidência para afirmar o último,
sobraria tão somente a interrogação. Outro ponto, sempre é colocado na palestra
"o criador inteligente", se realmente fosse o caso, porque não os
criadores inteligentes? Ora, simplesmente não consideram a hipótese do
politeísmo?!
À propósito, ele quase ressuscitou o Carl Sagan, Albert Einstein e mais
uma galera, eles estão tremendo até agora em suas tumbas! Colocou a foto do
Einstein como se esse defendesse o que ele estava alegando, quando na verdade o
deus de Einstein, ou o "criador inteligente" pra não fugir ao termo
usado, era uma só coisa com o universo, deus sendo as próprias leis e natureza
do universo, não um ser real paralelo. Infelizmente, o que tem de crente que
sai das palestras dele repedindo em coro as baboseiras insustentáveis que ele diz,
sem fazer a menor ideia do que estão falando, e ainda achando que agora Deus,
Jesus, vida eterna e afins estão provados, não está no gibi! Enfim, ao terminar
os sorrisos falsos e a politicagem clichês, foram todos literalmente para um
culto em uma igreja evangélica local (dar continuidade ao clima de imposição
dogmática medieval); precisa dizer mais alguma coisa?...
E pra fechar minha crítica, na verdade essa discussão não tem uma
implicação real em nossas vidas, não vemos nenhum ser controlador em nossa vida
prática, não vemos só coisas boas e belas no muito, antes muito pelo contrário,
se existem desígnios e propósitos não os percebemos (e mais, tais desígnios
poderiam ser para o mal), logo, não temos nada para afirmá-los. Somos autônomos
até que se prove o contrário. Projetada ou não, a vida é efêmera e acaba, o
universo volta a ser frio, morto e sem sentido, como "sempre". Já
dizia Nietzsche:
"No desvio de algum rincão do universo inundado
pelo fogo de inumeráveis sistemas solares, houve uma vez um planeta no qual os
animais inteligentes inventaram o conhecimento. Este foi o minuto mais soberbo
e mais mentiroso da história universal, mas foi apenas um minuto. Depois de
alguns suspiros da natureza, o planeta congelou-se e os animais inteligentes
tiveram de morrer.
Esta é a fábula que se poderia inventar, sem com isso
chegar a iluminar suficientemente o aspecto lamentável, frágil e fugidio, o
aspecto vão e arbitrário dessa exceção que constitui o intelecto humano no seio
da natureza. Eternidades passaram sem que ele existisse; e se ele desaparecesse
novamente, nada se teria passado; pois não há para tal intelecto uma missão que
ultrapasse o quadro de uma vida humana. Ao contrário, ele é humano e somente
seu possuidor e criador o trata com tanta paixão, como se ele fosse o eixo em
torno do qual girasse o mundo." (NIETZSCHE. Verdade e Mentira no sentido extra moral. Trad.
Noéli Correia de Melo Sobrinho. §1)
Termino com uma sábia e ponderada frase de Bertrand Russell para
refletirmos:
"O que realmente as impulsiona a acreditar em
Deus não é absolutamente nenhum argumento intelectual. A maior parte delas
acredita em Deus porque foi ensinada desde a primeira infância a fazê-lo, e
essa é a razão principal. Ademais, penso que a razão mais forte que vem a
seguir é o desejo de segurança, uma espécie de sensação de que existe um irmão
mais velho a zelar por nós. Isso desempenha um papel profundo na influência do
desejo de crer em Deus."
(RUSSELL B. Por que não sou cristão. Trad. Ana Ban. L&PM. cap.1,
pág.36)
Por: Moisés Prado Sousa, aluno do 7º período de Filosofia Noturno
UFMG.
Isso não é uma crítica. É apenas sua visão. Deveria ter o título: "Visão naturalista/ateista de uma palestra sobre designer inteligente". No seu texto, você "viajou" mais que o Eberlin.
ResponderExcluirIsso não é uma crítica. É apenas sua visão. Deveria ter o título: "Visão naturalista/ateista de uma palestra sobre designer inteligente". No seu texto, você "viajou" mais que o Eberlin.
ResponderExcluirAté onde sei críticas são baseadas justamente na visão de quem as escreve e acho que textos deveriam ter os nomes que seus autores escolhem. Não sabia da existência de títulos pré definidos. Quanto ao "viajou" sobre a análise crítica do Moisés, pelo bem do debate saudável, o anônimo poderia ter pelo menos se dignado a indicar a razão de tal posição.
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